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HOMEOPATIA: CIENCIA E CURA – page 252

o homeopata. Naturalmente, este sempre deve ter em mente que os experimentos, bem como o Repertório, podem estar incompletos. Por mais valiosos e característicos que sejam os sintomas, não se deve prescrever apenas para eles, sem uma confirmação do resto do caso.
Sintomas comuns são os comuns à experiência huma¬na e que possuem um grande número de medicamentos arrolados no Repertório. Por exemplo, o sintoma "Aversão a companhia", mesmo não sendo incomum à experiência humana, está arrolado no Repertório como tendo produzido sem medicamentos!
Ao avaliar os sintomas, deve-se ter em mente os que são verdadeiramente representativos do mecanismo de de¬fesa do paciente e os que são meras manifestações da cate¬ goria de diagnóstico da entidade patológica. De um pa¬ciente que sofre da categoria alopática "Artrite reumatóide” espera-se naturalmente que se queixe de dor nas juntas. Esse sintoma, embora útil para um diagnóstico alopático, não tem valor algum para o homeopata na descoberta do medicamento correto. Uma junta pode estar muito dolori¬ da, vermelha, inchada e delicada ao toque e mesmo assim nenhum desses sintomas auxiliam o homeopata. Por outro lado, um inchaço sem dor das juntas dos membros supe¬riores seria de grande valor para o homeopata, pois é uma coisa característica, e somente dois medicamentos estão arrolados sob essa rubrica.
Sintomas gerais são os que descrevem o paciente como um todo. Geralmente, esses sintomas são descritos por frases como "Sinto…" ou "Estou…" Por conse¬guinte, todos os sintomas mentais e -emocionais são gerais.
A pessoa tende a descrevê-Ios em termos gerais: "Estou ansioso", "Estou deprimido", ou "Tenho medo…”
Esses são também sintomas físicos gerais. Referem-se a estados físicos que se aplicam à pessoa como um todo. O paciente pode dizer: "Sinto muito frio o tempo todo", "Não tolero o sol" ou "Estou sempre