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HOMEOPATIA: CIENCIA E CURA – page 238

Finalmente, o registro deve incluir informações pura¬mente objetivas, como nome, endereço, idade, data de nas¬cimento, altura, peso e data da entrevista. Uma breve des¬crição física do paciente, incluindo os hábitos corporais, comportamento geral e gestos ou posturas, pode ser de auxílio no desenvolvimento de uma imagem do paciente como indivíduo. Quaisquer dados de laboratório ou radio¬lógicos, bem como as descobertas feitas depois dos exames físicos, devem ser incluídos.
Na conclusão do registro de cada consulta, as reco¬mendações feitas ao paciente devem ser anotadas; se forem recomendadas mudanças dietéticas ou outras alterações te¬rapêuticas, também devem constar do registro, bem como o medicamento prescrito, sua potência e o número de doses.

Casos difíceis

Todos os casos são tomados individualmente. Não existem rotinas estabelecidas para serem seguidas, embora certas informações básicas devam ser conseguidas para se fazer uma prescrição apropriada. Devemos nos aproximar do paciente de forma individual; cada paciente apresenta desafios para o entrevistador homeopático.
Existem tipos de pacientes que fingem problemas sé¬rios. Estes casos, por várias razões, tornam difícil a obten¬ção de uma visão clara dos sintomas. Pacientes deste tipo devem ser tratados de forma especial, e os sintomas co¬municados por eles, vistos com grande precaução até serem cuidadosamente confirmados.
O primeiro grupo de pacientes difíceis é o dos tímidos, sensíveis, reservados ou fechados. Eles resguardam muitos de seus sintomas ou descrevem-nos com muito menos in¬tensidade do que a que na realidade possuem. Essas pessoas geralmente acham que o entrevistador não está interessado em seus pequenos incômodos, e que se aborreceria ou fi¬caria fatigado com eles. Podem achar