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HOMEOPATIA: CIENCIA E CURA – page 231

amadas, com a família e os colegas.
10. Sintomas mentais, como memória fraca, incapaci¬dade para concentrar-se ou compreender, estados de delírio ou de alucinação, paranóia.

Essa exemplificação de sintomas deve ser vista ape¬nas como uma diretriz; as perguntas reais, num determi¬ nado caso, serão guiadas pela natureza da própria doença. Ao indagar sobre todos esses fatos, deve-se permitir gran¬ de flexibilidade a fim de que o paciente possa ser o mais expressivo possível, logo que a amplitude dos sintomas que são de interesse para o homeopata for entendida pelo paciente.
Cada sintoma deduzido deve ser explorado, para uma maior exatidão e vividez. Por exemplo, se o paciente re¬ lata uma depressão, é importante aprofundar esse tema, para saber o exato significado disso para o paciente. Nes¬ sas épocas de novidades psicológicas, esse termo tornou-se generalizado e vago, embora seja comumente usado. Para um determinado paciente, a depressão pode indicar um desejo de suicídio, simples pensamentos de suicídio, deses¬ pero, desencorajamento, falta de auto-estima, ansiedade, pessimismo, apatia, letargia mental, etc. Deve ser dedu¬zida a qualidade precisa do sintoma, incluindo-se todos os fatores modificadores.
E, o que é mais importante, esses sintomas devem ser elaborados numa imagem viva do significado que têm para a vida do paciente. Quando uma descrição generali¬zada é feita pelo paciente, o homeopata pode perguntar: "Parecido com o quê?", ou: "Pode dar um exemplo concreto?" Desse modo, as palavras usadas tornam-se vivas” e o homeopata pode avaliar de modo mais acurado a importância e a particularidade do sintoma. Esse princípio de obtenção de imagens vivas é de grande importância. Se o homeopata reunir apenas dados simples, não haverá caso algum, e uma