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HOMEOPATIA: CIENCIA E CURA – page 228

fu¬turo. Por conseguinte, o homeopata pode muito bem exami¬nar os registros alopáticos anteriores e os resultados forne¬cidos pelos laboratórios. Se a situação patológica ainda estiver obscura, pode ser importante recolher mais infor¬mação de laboratório ou radiológica, ou até mesmo pedir a opinião de um especialista.
O homeopata deve, então, perguntar ao paciente: O que mais? Esta pergunta ajuda a infundir no paciente a idéia de que os sintomas não-alopáticos, ou não-físicos, são importantes. O homeopata pode fazer um breve comentário para assegurar ao paciente que a totalidade dos problemas do paciente é importante.
O passo seguinte, geralmente, é fazer uma revisão do que foi apresentado para esclarecer o significado de cada sintoma e obter os detalhes, tão importantes para a ho¬meopatia. Faz-se uma investigação quanto à localização exata de cada sintoma, sua sensação exata, a duração, o momento característico do agravamento, quantos meses ou anos já dura, e as modalidades com relação a coisas como calor e frio, mudanças de temperatura, atividade ou repouso, posição, reação à fricção ou pressão, etc. Como esses sintomas são os males mais importantes do paciente, eles devem ser elaborados com certo detalhamento, mesmo que possam, por fim, representar apenas uma parte menor na escolha do medicamento. Qualquer exame físico necessário também deve ser feito, para fornecer a observação objetiva e assegurar ao paciente que o problema está sendo investigado de modo completo.
É natural indagar, em seguida, a evolução do estado patológico do paciente. Isso não deve constituir apenas um registro de rotina da história médica do paciente, mas sim uma investigação ativa acerca da seqüência exata dos sintomas correntes. Quando eles ocorreram? Houve algum acontecimento importante na vida do paciente na época do aparecimento dos sintomas? Que "causas excitantes" podem ser consideradas como fatores na produção dos sintomas? A evolução do