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HOMEOPATIA: CIENCIA E CURA – Page 187

verdade tanto para um veneno como para um alimento. Uma coisa tão comum como o sal de mesa, se for administrado em grandes doses diariamente durante um longo tempo, pode gerar uma variedade de sintomas em pessoas relativamente saudáveis. Se administrarmos uma substância que está sendo testada, em quantidade suficiente, ela perturbará a força vital o bastante para mobilizar o mecanismo de defesa que, por sua vez, gerará um grupo de sintomas inteiramente peculiares à substância que está sendo testada.

Quando uma substância é administrada e os sintomas resultantes são anotados, estamos registrando as manifestações específicas do mecanismo de defesa – esse é o único modo que temos para identificar a freqüência ressoante da ação do medicamento. Assim também, quando anotamos os sintomas do paciente, estamos registrando as manifestações peculiares que representam a freqüência ressoante do mecanismo de defesa. Combinando o quadro de sintomas do medicamento com o quadro de sintomas do paciente, comparamos suas freqüências de ressonância, realizando, dessa maneira, a cura pelo fortalecimento do mecanismo de defesa em seu ponto mais fraco.
Se uma substância for administrada em doses tóxicas ou venenosas, virtualmente todo o organismo reagirá, mas essa reação será muito grosseira para ter valor em termós de homeopatia. Sintomas como coma, convulsões, vômito ou diarréias serão registrados, mas as distinções sutis, refinadas, não serão evidentes. Se, no entanto, doses pequenas, até mesmo diminutas e potencializadas, forem usadas, produzir-se-á uma ampla variedade de sintomas altamente refinados e específicos, particularmente nos planos mental e emocional. É por isso que a homeopatia enfatiza as experimentações em serem humanos saudáveis, capazes de descrever de forma lúcida até as mudanças mais sutis. O método alopático, pelo contrário, primeiro