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HOMEOPATIA: CIENCIA E CURA – Page 174

incidência de câncer em sua história, pode reagir muito bem à administração do nosódio Carcinosin, preparado a partir do próprio tecido canceroso.
Da mesma maneira, um paciente pode adquirir uma predisposição para a doença crônica após o ataque de uma grave doença infecciosa, podendo essa predisposição ser transmitida à geração seguinte. Por conseguinte, às vezes deparamos com casos em que os medicamentos bem selecionados aparentemente não agem de maneira satisfatória. No entanto, mais tarde, depois que se descobre um grave episódio de influenza na história do paciente ou de um de seus pais, essas pessoas reagem ao Influenzinum (nosódio preparado a partir de um conjunto de vírus da influenza).
Por fim as drogas alopáticas ou vacinas podem enxertar no organismo a predisposição para uma determinada síndrome de alta sintomatologia homeopática individual. As vacinas contra a varíola, contra a raiva, a imunização contra a poliomielite, a cortisona, a penicilina, os tranqüilizantes, etc., são todas capazes de enfraquecer seriamente o mecanismo de defesa, predispondo-o a doenças crônicas de diversos tipos. Nesses casos, poucos experimentos foram feitos com vacinas ou drogas potencializadas; assim, a prescrição do nosódio correspondente deve ser feita às cegas, mas conhecemos casos de reação satisfatória ao Variolinum potencializado (o nosódio feito a partir da vacina de varíola), ao Hydrophobinum (o nosódio da raiva, que foi experimentado), ao nosódio do Penicillin ou ao da Cortisona, quando a história do paciente ou a da família mostra uma predisposição maior à doença crônica, seguindo-se à exposição a uma dessas influências morbíficas. Além do mais, deve-se enfatizar intensamente que a prescrição regular desses nosódios deve ser evitada por todos os homeopatas conscientes, pois essas prescrições indiscriminadas podem ser muito prejudiciais, sempre que a camada correspondente ainda não produziu uma imagem completa.