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HOMEOPATIA: CIENCIA E CURA – Page 156

que ocorrem após as vacinas contra hidrofobia, sarampo, pólio, gripe, tifo, para tifo e até contra tétano.
O fato de a vacinose realmente dever-se à vacina e não ser apenas uma mera coincidência é percebido porque muitos casos são beneficiados de forma extraordinária pela administração de um preparado potencializado da vacina que foi usada. Por exemplo, suponhamos que deparamos com um caso de alguém que vem sofrendo há anos de uma sinusite crônica desde que recebeu a vacina contra a varíola, à qual reagiu de forma amena no começo; nesse caso, o Variolinum 1 M (uma potência 1.000c feita a partir da própria vacina contra a varíola) pôde resolver completamente toda a sua condição. Em outros casos, de paramos com pacientes que simplesmente não respondem às prescrições homeopáticas bem selecionadas; nestes casos, será suficiente prescrever o preparo potencializado correspondente à vacina para que haja uma reação aos medicamentos apropriados.
Um caso extraordinário que me vem à mente é o de uma mulher de cinqüenta anos que sofreu de febre do feno durante muitos anos. Após o tratamento homeopático, ela ficou completamente livre da febre do feno por mais de dois anos. Então, quando se preparava para uma viagem ao estrangeiro, foi vacinada contra varíola. Seu sistema reagiu apenas com uma leve vermelhidão local, mas sem nenhum sintoma sistêmico; logo em seguida, porém, a febre do feno voltou a se manifestar. O tratamento homeopático foi muito mais difícil; os mesmos medicamentos utilizados anteriormente, embora ainda indicados, não agiram de maneira efetiva. O Variolinum ajudou a restabelecer o equilíbrio do sistema, e a paciente, então, voltou a responder aos medicamentos apropriados.
Casos como esses podem ser citados em grande quantidade por qualquer homeopata que emprega seu tempo elucidando a história completa do paciente. Dessa maneira, até mesmo uma coisa tão