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HOMEOPATIA: CIENCIA E CURA – Page 154

1. Reação amena.
2. Reação forte, com febre e outros sintomas sistemáticos.
3. Reação muito forte, com complicações tais como encefalite, meningite, paralisia, etc.

Vamos considerar separadamente o significado de cada uma dessas reações possíveis. No primeiro caso, a reação amena indica que o paciente é realmente suscetível à doença contra a qual está vacinado e, por conseguinte, o mecanismo de defesa cria uma inflamação local, prurido (coceira) ou dor e, talvez, um pouco de pus. Uma reação amena, no entanto, indica que o mecanismo de defesa não está suficientemente forte para desviar completamente o efeito da vacina. Sua influência morbífica, dessa maneira, permanece no corpo e a taxa de vibração do organismo todo é mudada na proporção da intensidade da própria vacina. Se a vacina for muito poderosa (isto é, a vacina contra a varíola) e ressoar intimamente ao nível de suscetibilidade do paciente, o grau de vibração pode mudar completamente de nível, sendo incapaz de voltar ao nível anterior à vacinação sem a ajuda de um tratamento homeopático. Essa mudança do nível de vibração será confirmada adiante pelo fato de tal paciente, mais tarde, ser incapaz de reagir às administrações da mesma vacina.
Se a vacina estimular sintomas sistêmicos, como febre, indisposição, anorexia, dores musculares, etc., é porque o mecanismo de defesa é muito forte, podendo contrapor-se à influência morbífica da vacina. Essa reação forte é comumente percebida nas crianças cujo mecanismo de defesa não foi ainda seriamente enfraquecido pelos estímulos morbíficos externos. Naturalmente, se o mecanismo de defesa for assim bem sucedido, a pessoa permanecerá desprotegida contra a doença. Ao contrário da pessoa muito saudável, que não possui nenhuma suscetibilidade à vacina ou ao micróbio, a pessoa