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HOMEOPATIA: CIENCIA E CURA – Page 148

"miasmas", tornando-se fatores importantes para qualquer médico que cuide de doenças crônicas.

[b:uvq6hyj4]Terapias supressivas[/b:uvq6hyj4]

Comentei durante todo o livro os perigos de se prescrever agentes terapêuticos baseando-se apenas em sintomas locais, enquanto se ignora a totalidade da expressão do sintoma. A medicina alopática, em partictllar, desenvolveu toda uma metodologia terapêutica baseada no conceito de contraposição de sintomas e síndromes específicos. As próprias drogas alopáticas constituem choques morbíficos para o organismo e, por conseguinte, estimulam uma reação por parte do mecanismo de defesa. Essa resposta do mecanismo de defesa consiste em sintomas que geralmente são chamados de "efeitos colaterais" pelo médico alopata. Esses sintomas são, pelo contrário, sinais de sensibilidade por parte do organismo; eles são a melhor resposta possível do mecanismo de defesa para contrapor-se ao estímulo morbífico da droga. Dessa forma, as drogas em si podem ser vistas como doenças, seguindo-se a mesma dinâmica descrita por Hahnemann nos aforismos já transcritos.
Hahnemann comenta especificamente o efeito das drogas alopáticas no Aforismo 76.

"A benéfica Divindade nos concedeu, na Homeopatia, os meios para proporcipnar alívio somente às doenças naturais; mas as devastações e mutilações feitas ao organismo humano, exterior e interiormente, freqüentemente afetado durante anos pelo exercício impiedoso de uma falsa arte, com suas drogas e tratamentos prejudiciais, devem ser remediadas pela própria força vital (sendo concedido o auxílio apropriado para a erradicação de qualquer miasma crônico que possa estar escondido no segundo plano) se esta já não foi por demais