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HOMEOPATIA: CIENCIA E CURA – Page 146

ocorreram simultaneamente no mesmo corpo e, por um curto período, combinaram-se, por assim dizer, entre si.

"Aforismo 43
No entanto, o resultado é inteiramente diferente quando duas doenças semelhantes coincidem no organismo, quando, por assim dizer, à doença já existente se acrescenta uma semelhante e mais forte. Em tais casos vemos como a cura pode ser efetuada pelas operações da natureza, e aprendemos uma lição de como deve o homem curar-se.

Aforismo 44
Duas doenças semelhantes não podem repelir-se (como se afirma em relação às doenças dessemelhantes, em I) nem (como foi mostrado a respeito das doenças dessemelhantes, em 11) suspender uma à outra, de forma que a mais antiga retoma depois que a nova tenha completado seu curso; e é bem pouco provável também que duas doenças semelhantes (como foi demonstrado em III com referência às afecções dessemelhantes) coexistam no mesmo organismo, ou juntas formem uma doença complexa dupla."

Aforismo 45
É verdade que nem mesmo duas doenças diferentes em espécie, mas muito semelhantes nos seus fenômenos, efeitos, sofrimentos e sintomas graves que produzem, invariavelmente se destroem mutuamente sempre que coincidem no organismo; isto é, a doença mais forte destrói a mais fraca, e isso pela simples razão de que o poder morbífico mais forte, quando invade o sistema, em virtude de sua semelhança de ação, envolve precisamente as mesmas partes do organismo que foram anteriormente afetadas pela irritação morbífica mais fraca, a qual, por conseguinte, não pode mais agir sobre essas partes, sendo extinta, ou (em outras palavras) a potência morbífica