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HOMEOPATIA: CIENCIA E CURA – Page 126

dos níveis mais profundos.
Para encontrar a freqüência de ressonância do organismo como um todo e, por conseguinte, fortalecer todo o plano dinâmico da ação, deve-se registrar os desvios do normal nos três níveis e com todos os detalhes de suas características individuais. Como exemplo, damos a seguir apenas uma pequena amostra dos tipos de questões que o médico homeopata deve colocar ao paciente: todas as influências que alteram o achaque principal apresentado pelo paciente; tolerância ao calor e ao frio do meio ambiente; efeito da umidade e das mudanças do tempo; hora do dia ou da noite em que o paciente se sente pior de forma geral; efeitos de todos os alimentos naturais; quaisquer desejos ou aversões fortes por comida; posição e grau de conforto durante o sono; quaisquer ansiedades ou fobias que o paciente, possa ter; se existe alguma irritabilidade e em que circunstâncias; como funciona sua mente em várias situações, etc. Todas essas questões, e muitas outras, devem ser exploradas detalhadamente, a fim de elucidar a totalidade dos sintomas individuais, que indicam em cada circunstância a direção e a forma que o mecanismo de defesa decidiu ser a melhor a tomar.
As áreas mais importantes dos sintomas, para o médico homeopata, são as que se relacionam com as funções básicas que ocupam a atenção da pessoa. Todos necessariamente dão uma considerável atenção às coisas que dizem respeito ao conforto ambiental, comida, sexo, sono, relações com as pessoas amadas, problemas financeiros e influências de sua ocupação ou do trabalho doméstico. Essas áreas da existência humana são de importância mais fundamental para o médico homeopata do que os detalhes clínicos reais da doença do coração do paciente, do lupus eritematoso, das enxaquecas, etc. O conhecimento clínico, naturalmente, desempenha um papel na escolha do agente terapêutico, mas seu papel é muito menos significativo para a homeopatia do que para a medicina alopática.