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HOMEOPATIA: CIENCIA E CURA – Page 124

tomar um descongestionante; se sente dores, toma um analgésico; se está constipada, toma um laxante; para o sistema nervoso, um tranqüilizante. Essa abordagem é baseada apenas na própria manifestação do sintoma, e não na perturbação ao nível dinâmico. Ela não respeita os sintomas como uma tentativa do corpo para se curar, e, por conseguinte, suas terapêuticas não se destinam a fortalecer o mecanismo de defesa do organismo.
Por outro lado, a homeopatia (de homeo, que significa "similar" e pathos, "sofrimento") reconhece os sintomas como a melhor tentativa do mecanismo de defesa para a cura e se empenha em cooperar com ele pela lei dos semelhantes, um método que se origina no princípio da ressonância. A maneira exata como isto é feito, naturalmente, é o assunto do restante deste manual, mas podemos dar um exemplo simplificado para demonstrar o que estamos dizendo.
Digamos que seu robusto filho seja subitamente acometido por febre alta, ficando com o rosto afogueado, os olhos vidrados e com pupilas dilatadas, a boca seca, apesar de não sentir sede, a garganta irritada, as glândulas submaxilares inchadas, principalmente do lado direito, manifestando-se ainda uma espécie de delírio turbulento que o faça desejar subir pelas paredes. O médico alopata interpreta esses sintomas e sinais como provas de uma infecção virulenta ou bacteriana e colhe uma amostra da garganta para fazer cultura, na esperança de encontrar um organismo que responda aos antibióticos; essa abordagem supõe que a "causa" seja o micróbio. O praticante homeopata, por outro lado, tem um relativo desinteresse pela natureza do micróbio. Ele vê os sintomas como manifestação da perturbação do plano dinâmico, do qual jamais é possível "fazer cultura". O homeopata, por conseguinte, estuda cuidadosamente os próprios sintomas em sua totalidade, pesquisando especialmente os traços individualizantes que representam a "freqüência de ressonância", que podem ser usáados para a cura. Ele pesquisa uma