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HOMEOPATIA: CIENCIA E CURA – Page 73

"Basicamente, a fotografia de alta freqüência dos campos elétricos envolve um gerador de descarga elétrica, ou oscilador, especialmente construí do, que gera de 75.000 a 200.000 oscilações elétricas por segundo. O gerador pode ser ligado a vários prendedores, pratos, instrumentos ópticos, microscópios ou microscópios eletrônicos. O objeto a ser investigado (dedo, folha, etc.) é inserido entre os prendedores juntamente com um papel fotográfico. O gerador, então, é acionado, criando um campo de alta freqüência entre os prendedores que, aparentemente, induz o objeto a irradiar uma espécie de bioluminescência sobre o papel fotográfico. Não é necessária uma câmara para o processo da fotografia.
As primeiras fotografias eram uma ‘janela para o desconhecido’, dizem os Kirlian. Uma folha retirada de uma árvore, quando disposta no campo de uma corrente de alta freqüência, revelava um mundo de miríades de pontos de energia. Margeando a folha havia motivos turquesa e vermelho-amarelados das chamas que saíam de canais específicos da folha. Um dedo humano disposto no campo de alta freqüência e fotografado revelava-se um complexo mapa topográfico. Havia linhas, pontos, crateras de luz e chamas. Algumas partes do dedo pareciam uma abóbora entalhada e iluminada internamente por uma luz.
Mas as fotografias somente mostravam imagens estáticas. Logo os Kirlian haviam desenvolvido um instrumento óptico especial a fim de poder observar diretamente o fenômeno em ação. Kirlian estendeu sua mão debaixo das lentes e ligou a corrente. E, então, o mundo fantástico do invisível abriu-se diante do casal.
A própria mão parecia a via-láctea num céu estrelado. Contra um fundo azul e dourado, alguma coisa acontecia à mão, que parecia uma exibição de fogos de artifício. Chamas multicoloridas se acendiam, depois faíscas, bruxuleios, clarões. Algumas luzes brilhavam firmemente, como círios romanos; outras, lampejavam e depois se obscureciam…