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HOMEOPATIA: CIENCIA E CURA – Page 27

grande insegurança para a própria pessoa possessiva. Se por alguma razão ela perder suas posses, o choque será virtualmente insuportável. Em comparação, uma pessoa mais saudável com relação a essa qualidade, ao perder suas posses, sofrerá apenas temporariamente e, em seguida, se voltará harmoniosamente para a criação de um novo começo.
Como podemos ver através desses exemplos, há uma linha muito tênue entre aquilo que os psiquiatras julgam ser saúde mental e o que chamam de doença mental. Em que ponto dos exemplos dados anteriormente essas pessoas cruzam a fronteira entre saúde e doença? De preferência, há uma contínua gradação da degeneração mental que começa com o egoísmo e a possessividade e leva ao que pode claramente ser definido como insanidade.
Por fim, consideraremos as fontes básicas do sofrimento mental e emocional, que desencadeiam o processo da doença psicossomática. As perspectivas psicossomáticas praticamente tornaram-se uma novidade. Sabemos, assim como todos os médicos modernos, que pensamentos ou sentimentos perturbados podem alterar profundamente a saúde de uma pessoa. Um súbito pesar, um medo repentino, um inesperado recebimento de más notícias podem levar o organismo a um extremo sofrimento, desequilibrando-o para o resto da vida. Por que algumas pessoas podem experimentar esse choque por um breve período sem alterações da saúde, enquanto outras padecem de males crônicos? Quais são as qualidades do nível mental que levam a essas diferenças de suscetibilidade?
Se meditarmos sobre a fonte do sofrimento mental ou emocional, torna-se gradualmente claro que esse sofrimento nasce de duas fontes básicas: ambições frustradas e relações rompidas. Essas, por sua vez, são uma outra maneira de denominar o egoísmo e a possessividade.
Qualquer pessoa que acredite firmemente em muitas ambições